13 de dezembro de 2009

Links para o segundo trabalho

Aqui ficam alguns links que vos podem ajudar com o segundo trabalho:

Arquitectura, urbanismo e sustentabilidade:

Em Português:

http://www.casadavizinha.eu - projecto da Ordem dos Arquitectos para divulgação da Arquitectura Sustentável

www.construcaosustentavel.pt/

http://www.lidera.info/resources/ACS_Manuel_Pinheiro.pdf - Documento sobre Ambiente e Construção Sustentável.

Em Inglês:

http://www.princes-foundation.org/files/0707vsuoverview.pdf

http://www.cabe.org.uk/ - este site tem centenas de pequenos relatórios sobre arquitectura e sustentabilidade. Vejam em: Resources -> Publications.

http://www.pps.org/ - sobre espaços públicos

http://www.jaimelerner.com/ - site do Jaime Lerner

http://www.mcdonoughpartners.com/ - site do arquitecto William McDounough

http://www.mbdc.com/ - site sobre a certificação Cradle to Cradle

http://www.biomimicry.net/ - site sobre biomimetismo

http://www.lib.berkeley.edu/ENVI/GreenAll.html - site com lista de sites sobre Arquitectura sustentável

http://www.icsid.org/ - site da Sociedade Internacional de Design Industrial

Mais links sugeridos por colegas:


http://www.green.arq.br/GREEN_Site.html

http://www.inhabitat.com/2008/01/23/amazing-green-roof-art-school-in-singapore/

http://www.inhabitat.com/2008/09/22/california-academy-of-sciences-unveiled/

http://www.dezinehq.com/2008/05/28/what-would-be-the-urban-architecture-in-2050/

http://blacktonature.blogspot.com/2008/07/epic-green-architecture.html

We believe that the easiest way to change people's behaviour for the better is by making it fun to do. We call it The fun theory!

Esta é a chamada teoria do copo meio cheio que mostra como o design nos pode fazer sorrir e mudar comportamentos ao mesmo tempo.








Mais em : http://www.thefuntheory.com/

5 de dezembro de 2009

Limpar Portugal!

Basta unir vontades e acções para LIMPAR PORTUGAL! Se todos ajudarem, o país ficará mais limpo e nunca são demais para a ambiciosa tarefa de erradicar o lixo e assim manter o ambiente mais limpo!

Vamos todos ajudar... é apenas UM DIA!

Consulta o vídeo em http://www.youtube.com/watch?v=ctjJps7SmEI

4 de dezembro de 2009

World Meteorological Organization



A World Meteorological Organization é uma agência especializada das Nações Unidas que analisa o comportamento da atmosfera, a sua interacção com os oceanos, o clima que produz e a distribuição resultante dos recursos hídricos.
Desta forma, aborda temas como, o tempo, o clima, a água, os oceanos, o ambiente, etc.

Para mais informações, vai a http://www.wmo.int/pages/index_en.html

23 de outubro de 2009

Christian the Lion

Pesava 136 quilos e tinha força para matar um homem. Quando apareceu no cimo de um monte na reserva Kora, no Quénia, Christian já não era o leãozinho que andava ao colo e passeava de Bentley. Não via os pais adoptivos há um ano. Comportava-se como um leão selvagem. Mas assim que John e Ace o chamaram, começou a correr, saltou-lhes para cima, e surpreendeu-os com um abraço. A história do leão comprado no Harrods por John Rendall e Anthony Bourke (Ace) tornou-se famosa nos anos 70. Trinta anos depois apareceu no You Tube e teve mais de oito milhões visualizações. O livro sobre Christian chega a Portugal. John Rendall, um dos autores, que diz que Christian mudou a sua vida. Trabalha no George Adamson Wildlife Preservation Fund e quer alertar para os problemas ecológicos em África.


WWF denuncia que ritmo de destruição de florestas equivale a 36 campos de futebol por minuto



O ritmo de destruição das florestas mundiais equivale actualmente a 36 campos de futebol por minuto, 13 milhões de hectares por ano, segundo um relatório publicado ontem pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF).

O relatório, publicado à margem do XIII Congresso Florestal Mundial, que decorre na capital argentina de Buenos Aires, indica ainda que a destruição das florestas é responsável por cerca de 20 por cento das emissões globais de gases de efeito estufa e desafia os líderes mundiais a comprometerem-se a anular a destruição florestal até 2010. “Este objectivo evidencia a escala e a urgência com as quais temos de enfrentar estas ameaças para preservar a saúde do Planeta”, afirmou Rodney Taylor, director do programa de florestas da organização não governamental WWF. O objectivo de “desflorestação nula” proposto pela WWF significa compensar todas as áreas desflorestadas plantando novas árvores em terrenos degradados. “As florestas naturais do mundo têm de ser conservadas para maximizar a redução das emissões de gases de efeito estufa e conservação da biodiversidade”, adiantou, à margem da conferência organizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).

As conclusões deste congresso serão apresentadas à cimeira de Copenhaga sobre alterações climáticas, em Dezembro, da qual deverá sair um novo tratado internacional sobre o clima, que irá substituir o de Quioto, que expira em 2012. O Congresso de Buenos Aires decorre até sexta-feira, estando presentes 3500 delegados de 160 países.

22 de outubro de 2009

Arquitecto português conquista prémio Guggenheim






O arquitecto português David Mares, de 26 anos, venceu o Prémio do Público no concurso internacional de Design “Shelter Competition”, promovido pelo Museu Guggenheim de Nova Iorque, com um modelo que conjuga aço, madeira e cortiça, construído em Vale de Barris, perto de Setúbal.

A proposta portuguesa reuniu 64.875 votos dos cibernautas, de acordo com a última contagem disponível.

O trabalho era um dos dez finalistas escolhidos entre cerca de 600 participantes oriundos de 68 países.

O projecto do arquitecto David Mares foi um dos dez finalistas do concurso que se baseou na criação de um projecto em três dimensões de um abrigo tendo o projecto do arquitecto David Mares recorrido a um material nacional: a cortiça.

O projecto para Vale dos Barris de David Mares, intitulado CBS - Cork Block Shelter, foi desenhado para ser ecológico e manter uma temperatura amena perante grandes amplitudes térmicas. “Num micro-clima que vai do calor seco ao frio húmido, a aplicação da cortiça é um bom isolante térmico que também fornece isolamento acústico para dormir ou estudar”, lê-se na apreciação do projecto.

O dinamarquês David Eltang recebeu o Prémio do Júri especializado.

Mais informação aqui



The art of Greenwashing


25 dicas para uma casa mais sustentável


1. A localização de um edifício é muito importante no que respeita às necessidades térmicas do espaço interior. Estas necessidades estão contempladas no Regulamento de Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), onde se apresentam estratégias que contribuem significativamente para a melhoria do desempenho térmico dos edifícios. Procure aconselhamento especializado para verificar se a casa que vai habitar cumpre este Regulamento tanto para a situação de Verão como para a situação de Inverno.

2. Prefira um local arejado com pouco trânsito automóvel, o que se traduz em menos poluição e, bem servido de transportes públicos, para que os possa usar em alternativa. Se lhe for possível habitar próximo do seu local de trabalho, desloque-se a pé. Far-lhe-á bem à saúde e contribuirá para um ambiente mais saudável.

3. O Sol é a nossa maior fonte de energia. Tire disso o melhor proveito escolhendo uma casa maioritariamente orientada a Sul de molde a minimizar consideravelmente as necessidades de aquecimento durante a estação de Inverno. A radiação solar incide nas janelas de vidro e aquece de forma natural o espaço interior.

4. Durante a estação de Verão, há que impedir o sol de incidir nas janelas voltadas a Sul, verifique se as janelas possuem uma protecção pelo lado exterior: uma pala, persiana ou até vegetação (de folha caduca no Inverno).

5. Se a casa que vai habitar tiver janelas orientadas a nascente (Este) ou poente (Oeste) necessita obrigatoriamente de persianas exteriores, pois é nestas orientações que o sol incide mais horizontalmente. É imperativo, durante a situação de Verão, correr estas persianas, protegendo o vidro, pela manhã a Nascente e ao final da tarde a Poente.

6. O lado Norte da casa deve ser reservado a W.C.s, arrumos, ou outras divisões que necessitem de poucas aberturas (ou mesmo nenhuma) para o exterior. É nesta orientação que se originam grandes perdas térmicas através do vidro durante a estação fria. Se for impossível a escolha de uma casa sem divisões orientadas a Norte, então tenha sempre presente esta questão.

7. As fachadas envidraçadas originam grandes ganhos térmicos na estação quente e perdas térmicas muito consideráveis durante a estação fria, o que implica sistemas de climatização adicionais para corrigir este efeito. A área de envidraçado de uma divisão não deve ultrapassar 15% da área de pavimento dessa divisão.

8. Devemos também tirar partido do sol no que respeita a iluminação. Prefira divisões iluminadas naturalmente para minimizar a necessidade de iluminação artificial. Existem no mercado equipamentos de transporte de luz natural para divisões não iluminadas. Este “transformador de luz natural”canaliza a luz do exterior para o interior.

9. Sempre que necessária a iluminação artificial, opte por lâmpadas de baixo consumo e por iluminação localizada (só apenas onde é de facto necessária). Esta iluminação deverá ser provida de dispositivos para regulação do ambiente luminoso.

10. Se a casa que vai habitar ainda não possui equipamentos electrodomésticos, prefira, sempre que possível, os de Classe A, mais eficientes no que respeita ao consumo de energia e ao contrário do que se pensa não são necessariamente mais caros.

11. A localização e orientação solar, bem como a construção do edifício, é determinante para se ter uma casa confortável, do ponto de vista térmico. Verifique na Ficha Técnica da Habitação (FTH) como são as paredes exteriores do edifício. Deverá optar por soluções de parede dupla com isolamento ou parede simples com isolamento pelo exterior da parede.

12. O isolamento térmico adequado é determinante para evitar perdas de calor no Inverno ou ganhos de calor no Verão, mantendo assim uma temperatura constante no interior de sua casa. Prefira um material de isolamento com um baixo índice de condutibilidade térmica (U-value), mas com baixo teor de energia incorporada (energia consumida desde a extracção da matéria prima até ao produto final).

13. Verifique as caixilharias e o vidro. Aquelas com corte térmico (são fabricadas de forma a promover uma redução da transmissão térmica entre 40% a 60%) e vidro duplo são as mais indicadas do ponto de vista de conservação de energia. No entanto, deverá optar por caixilharias com grelhas de ventilação, para facilitar a renovação do ar.

14. Dê especial importância aos materiais utilizados, preferindo os de baixo impacte ambiental, não só na sua produção, mas também ao longo da sua vida útil. Informe-se sobre o poder de reutilização ou reciclagem dos materiais utilizados na sua casa.

15. É importante escolher materiais homologados e/ou com marcação CE e, nos casos mais importantes, solicitar os certificados de conformidade de acordo com as especificações aplicáveis, emitidos por entidades idóneas e acreditadas, seguindo as instruções dos fabricantes para a aplicação dos mesmos.

16. Verifique se a cobertura do edifício (terraço ou telhado), está adequadamente isolada (poderá fazê-lo através da FTH). Prefira um isolamento imputrescível e resistente à água, preferencialmente colocado sobre a laje e sobre a camada de impermeabilização.

17. Se o pavimento de sua casa estiver em contacto com o solo, opte por isolantes térmicos imputrescíveis e resistentes à água, ou pavimentos com caixa-de-ar e devidamente impermeabilizados para evitar perdas térmicas ou outras patologias associadas através do solo (estas soluções construtivas devem vir explicadas na FTH)

18. A renovação do ar interior é muito importante para que se mantenham as condições de salubridade interior nos edifícios. Uma casa insuficientemente ventilada poderá gerar humidade através dos vapores que se formam, afectando o conforto ou mesmo a saúde dos habitantes. Verifique se as caixilharias possuem dispositivos que permitem a ventilação.

19. As cores utilizadas nas fachadas e coberturas também influenciam o conforto térmico. Seja selectivo na escolha da cor de sua casa, considerando que, as cores claras não absorvem tanto o calor como as cores mais escuras (enquanto uma fachada branca pode absorver só 25% do calor do sol, a mesma fachada, pintada com cor preta, pode absorver o calor do sol em 90%).

20. Se a casa que pensa habitar está provida de equipamentos que funcionam à base de energia renovável, tanto melhor! Se vai construir é altura de os aplicar. De entre os vários existentes no mercado destacam-se:

Colectores solares térmicos
Estes equipamentos captam a energia do Sol e transformam-na em calor, permitindo poupar até 70% da energia necessária para o aquecimento de água. O RCCTE diz que todos os edifícios novos com condições de exposição solar adequada serão obrigados a ter, sempre que seja tecnicamente viável.

Painéis solares fotovoltaicos
Estes painéis constituem uma das mais promissoras formas de aproveitamento de energia solar. Por meio do efeito fotovoltaico, a energia contida na luz do Sol é convertida em energia eléctrica. Estes sistemas podem ser utilizados em locais isolados, sem rede eléctrica, ou como sistemas ligados à rede.

Bombas de calor geotérmicas
São sistemas que aproveitam o calor do interior da Terra para o aquecimento do ambiente. Actuam como máquinas de transferência de calor. No Inverno, absorvem o calor da Terra e levam-no para sua casa. No Verão, funcionam como ar condicionado, retirando o calor de sua casa para arrefece-lo, no solo.

Mini-turbinas eólicas
A energia do vento acciona estes sistemas para fornecer electricidade a uma micro-escala. Embora as micro-turbinas eólicas mais comuns sejam colocadas no terreno, existem umas de pequena dimensão que podem ser colocadas no topo das habitações. Podem significar uma redução do consumo de electricidade de 50% a 90%.

Sistemas de aquecimento a biomassa
A biomassa pressupõe o aproveitamento da matéria orgânica (resíduos provenientes da limpeza das florestas, da agricultura e dos combustíveis resultantes da sua transformação). Em casa, este tipo de matéria pode ser utilizada, por exemplo, em sistemas de aquecimento, representando importantes vantagens económicas e ambientais.

21.Existem no mercado torneiras de regulação do fluxo de água, que permitem reduzir o caudal estimulando a poupança deste recurso. Se a casa que vai habitar não possui estas torneiras, existem peças acessórias redutoras de caudal.

22.Verifique se os autoclismos são providos de dispositivos de dupla descarga que induzem poupança de água. (Poderá ainda colocar quando possível, uma ou duas garrafas de água com areia no interior, dentro do depósito do seu autoclismo. Isso significa poupar até 3 litros de água por descarga).

23.Se vai construir a sua casa e tem terreno disponível, tem a possibilidade de a equipar com mini estações de tratamento de água ou mini cisternas de armazenamento de águas pluviais, para posteriores utilizações em descargas não potáveis (como regas de jardim, autoclismos ou lavagem de automóveis).

24. No caso de vir a habitar um edifício de vários condóminos, verifique se no prédio existe espaço destinado a contentores adequados à separação de resíduos domésticos.

25. Dentro de sua própria casa opte sempre por um depósito de resíduos domésticos com pelo menos três divisões para estimular a separação destes resíduos.

Para terminar, se tiver oportunidade de reabilitar em vez de construir de novo, e se essa opção for economicamente viável, está desde logo a ter uma atitude mais sustentável. Reabilitar um edifício existente possibilita a diminuição dos impactes resultantes da energia associada à produção de um novo e da extracção das respectivas matérias-primas, para além de contrariar a tendência do crescimento urbano excessivo e a ocupação e impermeabilização de novas áreas de solo importantes para a conservação dos valores e equilíbrios naturais e para as várias actividades humanas!


retirado daqui

The story of stuff


Todos os objectos que usamos no dia-a-dia, desde a extracção de recursos para serem feitos, passando pela sua produção, venda, uso e disposição, implicam efeitos sobre todos nós, quer em casa quer a quilómetros de distância.

No entanto a maioria destes efeitos dão-se longe da nossa vista...não vêm anexados ás coisas que compramos...

The story of stuff é um pequeno filme de animação que expõe as ligações entre uma diversidade de assuntos ambientais e sociais e alerta para que todos se unam para criar um mundo mais justo e sustentável.